A Alhambra de Granada é um complexo monumental situado na cidade andaluza de Granada, um conjunto de antigos palácios, jardins e fortalezas inicialmente concebidos para albergar o emir e a corte do reino nasrida, mais tarde como residência dos reis de Castela e seus representantes. A sua singularidade artística reside nos interiores dos palácios Nasridas, cuja decoração está entre os ápices da arte andaluza, bem como na sua localização e adaptação, que gerou uma nova paisagem mas totalmente integrada com a natureza pré-existente.
Abriga um museu de arte andaluza, a principal galeria de arte da cidade e um antigo convento atualmente convertido em pousada nacional, gerido pela instituição Patronato de la Alhambra y el Generalife. Em 2016 foi o segundo lugar em número de visitantes em Espanha, depois da Sagrada Família em Barcelona e declarada Património Mundial pela UNESCO em 1984, juntamente com o Generalife e o bairro Albaicín.
A Alhambra foi construída sobre a colina Sabika, um dos pontos mais altos da cidade de Granada, um local defensivo, e ao mesmo tempo representa um claro símbolo de poder porque está localizado no topo e é muito visível para o resto da cidade. a cidade, cidade, local escolhido para ser contemplado.
O Emir Ben-Al-Hamar construiu o primeiro núcleo do palácio, que seu filho Muhammad II posteriormente fortificou. Muito provavelmente, as paredes exteriores e o aqueduto foram concluídos no final do século XIII. Os jardins e pavilhões do Generalife datam aparentemente do reinado de Ismail (1314-1325). Mas os locais mais importantes da Alhambra (o complexo do pátio das Murtas e dos Leões) pertencem à época de Yusuf I (1333-1354) e de Maomé V. Este estilo granadino é o culminar da arte andaluza. Após três séculos de actividade, os três sectores da Alhambra estão bem diferenciados: a cidadela, o enquadramento urbano e os palácios.
Em 1492 a conquista de Granada pelos Reis Católicos terminou quando estes receberam as chaves de Granada de Fernando o Católico, entraram na Alhambra e hastearam a cruz e a bandeira no topo da Torre Comares. A Alhambra tornou-se assim a cidadela e palácio real dos reis cristãos e o complexo continuou o seu desenvolvimento: o convento de São Francisco foi acrescentado em 1494, o palácio de Carlos V em 1527 e a igreja de Santa María de la Encarnación de la Alhambra. em 1581.
Atualmente, Granada não pode ser concebida sem a Alhambra, os seus jardins e a Serra Nevada como pano de fundo, outro dos símbolos da cidade.
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